sexta-feira, 11 de julho de 2008

Vermelha Manhã


A rosa brotou no meu peito,
derramando ao vento suas pétalas,
por um arco íris de desejo,
de contemplar sua natureza feminina,
vivendo o esquecer do beijo,
que apagou um tempo,
incomunicável para as almas,
ligadas corpo a corpo
desejadas na tarde infinidade,
das amanhãs que são noites claras,
na clareza do dia,
nasce a poesia,
o crepúsculo antecede o amanhecer,
o arrebol reluz o espelho da fantasia, da rosa traduzindo o vermelho da manhã.
(Febá)

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