quarta-feira, 23 de julho de 2008

A relação do amigo e o passado sentido.



















"Somente um amigo caminha comigo ao futuro,


encontra-lo faz em mim um sentimento


de poder ter alguns instantes de passado"





Um amigo sempre antecipa o que pra mim não era preciso...


Eu não consigo falar de amor com os meus melhores amigos.


Tudo o que procuro está em buscar apenas senti-los!





Não procuro fazer par de minha alma.


Faço da minha vida uma aventura.


Sinto que estou e vou, seja o lugar


Por onde possa existir alguém


Que me acompanhe com ternura.





Engano não seria pensar!


Que os nossos maiores amigos!


Foram nossos maiores amores


Que vivemos


Em um tempo passado


Inesquecivel





Quando um amigo parte,


o amigo que fica sonha um dia a sua volta, e guarda como lembrança o seu rosto, no seu caminho de vida.





(Febá)

terça-feira, 15 de julho de 2008

O Cego Artesão


O cego não pode ver com os olhos sensíveis, mas toca o mundo com os olhos da alma.
O artesão é alguém que leva o aspecto de algo até interior, em sua visibilidade sensível, como um cego tateando o invisível, tudo o que vem ao seu encontro é um além, como não pode ver pra ele toda pessoa tem sentido abstrato.


O carpinteiro cria mundos porque se sente invadido na alma por idéias, todas fluem constantemente no universo, a arte inaudita, como Sócrates tocando flauta, entre as veredas nas paisagens que trazes consigo


O que carregas são olhos cegos sem percepção, o que sente são mundos além do transcendente de sua imaginação. O artesão cego não conhece as cores do mundo, sua poesia não é feita pelos olhos, a sua poesia é feita na experiências de suas mãos.


(Febá)

Os Protestantes Calados

O valor da grandeza de um homem não está em sua mente, mas no tamanho dos afetos de seu coração.

"A liberdade pode criar mais que todo o imaginário buscado".

Todo poder é decadente do mundo das aparências.




A escravidão é farta de poder
No alto do comando
Um vagabundo perderia o seu tempo filosofando
Num mundo dominado pelos idiotas
Escrever poesia hoje poderia ser coisa de tolo
O julgamento ainda é feito pelas aparências
A criança morre ao fim da adolescência


O tempo é raro ao aprendizado
A cultura é a fartura da elite
O mundo é um complexo de moralismos
O proibido é o prazer do impossível
Na qual a verdade é a raridade de dizer
Quantos eram os calados


Que ao menos protestaram
O que de fato era apenas uma idéia
O que ao menos pensariam saber.




(Febá)

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Montanhas & Abismos da alma




Como o homem pode querer sondar o universo se desconhece em si os seus próprios abismos.
Aquele que queira penetrar no âmago da alma humana, deve não somente subir ao alto, das montanhas da sua profunda alma, ao sublime interior dos mundos, mas descer aos mundos das montanhas providas do mar .
Aquele que olhar de cima perceberá o mundo como o fluxo de caos das necessidades.

O homem pássaro sabe que as montanhas são os abismos ao contrario,

são sentidos de além mundo.


Não conhecemos o mundo.

Nem os abismos profundos da alma, existem animais não encontrados vivendo dentro dos abismos inexplorados pelo homem .


“O homem pássaro apreendeu a voar,

ele pode ver o mundo pelo intuito das imagens sentidas”


A montanhas trás a multiplicidade de mundos além,

ela esconde e carregas dentro de si inumeráveis vidas

em formas sobre os olhos.


O abismo não revela a luz, ele se desfaz no inconsciente da miragem dos sentidos,

na visão do umbigo do mundo,

profundo,

intocável é o seu silêncio,

insolvável no infinito tão belo

assustador de suas paisagens relevantes.


Quando o anjo abissal decaiu ele relatou aos homens;

“ que a matéria é o caos da necessidade”,

eterna mudança do porvir,

a devir do mundo ulterior da imaginação.

Dante desceu ao inferno para encontrar a sua alma.


As almas são abismos profundos,

subterfúgios na interioridade,

composição do homem

não podendo mais fugir do inconsciente.


Onde estariam os anjos?

Se eles não mais habitavam os cumes altivos.

Os anjos estariam onde haveria o sofrimento humano.


E antes que o dia decaísse interpretamos do que seria feito o mundo.


O mundo como caos das necessidades e dos desejos inconstantes esse ainda era o nosso mundo humano.


(Febá)

Universos Íntimos


Eu falo com meu íntimo ser,

acordo todos os dias para tentar desvendar,
quem eu sou.
"Sei que não existem respostas para a vida, apenas perguntas íntimas".

Eu falo com os meus sonhos interiores vivos.


O universo das coisas é um acaso sem tempo,

tudo está relacionado,

do nada provem todas as coisas do reino dos acasos, das causas e efeitos.

"Tudo muda a todo instante, tudo está em eterna transformação".



Sinto que eu vou aos lugares, pela procura de pessoas

que sejam conhecidas e tocantes, algo elas deixaram comigo

em seus universos íntimos.
(Febá)

A paixão eleva aos sonhos acordados

















A paixão arrebata ao sublime,


a alma vê a alma
no amor indizível,
o transpor sensível,
nas vontades,
incandescentes,
alvoradas das sensações
acalantadas de
cores indescritíveis.
imensuráveis ternuras,
suspiros, venturas,
ardências
em deslumbres,


em sentimentos emanados.


Sem a paixão seriamos como as plantas,
não haveria a dor,
nem ao menos
as buscas incessantes, os
gostos apaixonantes, em
sabores descobertos, e
não haveria o medo,
do sentir,
amores possíveis,
despertados no invisível,
pelo impulso sensível,
o inaudível das
flautas mágicas, dos
desertos nus, aos
invernos quentes pelos
sonhos apanhados envolventes,
de histórias íntimas,
alimentos incessantes, em
paisagens deslumbrantes de
vertigens envolventes.




"Os seres apaixonantes são intensamente inventivos".


O amor sem a paixão é uma idéia sem experimentação.


(Febá )

O homem de cem almas em um corpo


Fazer arte é seduzir os sentidos,prendendo por alguns segundos
a imaginação num vôo imenso.

Quando eu retornei do mundo subterrâneo, trouxe comigo as imaginações de dimensões latentes ,
visões obtidas de um mundo incognoscível,
perdido pelos sentidos no infinito,
no reino das imaginações dilacerantes,
fantasmas significantes de paragens que talvez nunca existiram,
a não ser que um dia descobriste na mente,
as produções das imagens no cinema da alma,
dilaceradora de sentimentos,
tão acompanhante do frescor das noites frias,
das alegrias das manhas sentidas,
na sucessão do outro emanando ao seu mundo,
na translação das formas sensíveis compostas nos olhosas miragens tocantes,
que estavas na superfície serena das aparências
das impressões de seres interiores,

contemplando a morte e a arte pela alvorada,
por paisagens desérticas,
em viagens há mares desconhecidos
da razão por idéias invisíveis,
além das mascaras sentimentais,
que escondiam toda a fantasia das vaidades humanas ,
das personalidades apegadas por suas imagens,
de seus espíritos no impulso por reencontrarem a terra perdida,
a terra do nunca, por voltarem a serem novamente crianças,
por sentirem toda a dimensão mágica eternamente,
de olharem profundamente no espelho e não verem mais a si mesmas,
perdidas no tempo que foram os outros eus,
sem saberem que foram os mesmos
na busca da constituição
da personalidade inerente da alma.




(Febá)

O Exílio





“Pôr estar no exílio, a criação é revigorada á pró contracultura,
aniquilando todas as externas limitações convencionais postuladas,
em suas prisões internas, assistidas pôr serem meros telespectadores da vida”.

“A vanguarda das idéias, ressurgi-se na oposta censura,
como seria possível conduzir idéias novas,
num mundo de imagens postuladas ao engano”.


“Na arte poderá estar a chave de toda compreensão humana,
mas enquanto beirar a inútil imagem, fútil dos mandatários de estilos,
acreditaremos ainda que a arte é a dramaturgia das belezas a seguir padrões”.

“Enquanto a televisão ocupar todo espaço na imaginação,
o homem estará agregado á comunicação, mais preso á meios únicos de expressões
teremos que romper como a banalidade das frenéticas prisões da criatividade”.

“É preciso voltar, e cultivar os velhos hábitos antigos
devemos procurar o olhar contemporâneo, nas verdadeiras tradições populares vivas,
encontrando o espirito livre, para destruir o falso poder imposto do mundo das aparências”.


(Febá)

Vermelha Manhã


A rosa brotou no meu peito,
derramando ao vento suas pétalas,
por um arco íris de desejo,
de contemplar sua natureza feminina,
vivendo o esquecer do beijo,
que apagou um tempo,
incomunicável para as almas,
ligadas corpo a corpo
desejadas na tarde infinidade,
das amanhãs que são noites claras,
na clareza do dia,
nasce a poesia,
o crepúsculo antecede o amanhecer,
o arrebol reluz o espelho da fantasia, da rosa traduzindo o vermelho da manhã.
(Febá)

Graal de Genoma


Intelecto sim!

Atual ao principio

Do realismo sem fim

Do culto ao oculto

Ao mutante a escultura

Genética humana

Indo contra a natureza

Desviando a morte talvez!

Criando o homem novo

A longitude leves

De criar a galinha antes do ovo

Nas mãos uma partícula

Do último pecado humano

Pelo seduzir da imaginação

Entre o conhecer vivo

Sobre as velas á escura

Entre o próprio Graa

lAo domínio da biologia futura

Transada em ratos.

Pois eis um homem, ou um rato?

Criar é o saber do poder.

Mas o desvio é o risco á natureza

Que veio a suceder

O Graal genético humano

Pois saiba, que as ovelhas somos nós

Sobre o deixar da voz

De apenas uma poesia.



(Febá)

O olho humano


O olho humano pode ver apenas o mínimo dos detalhes apreendidos .
Hoje registrei tantos mundos

que talvez não os perceba, registrei lugares, paisagens, desertos e tantos mares longínquos da própria imaginação produtiva, do olho possuidor da alma.


A filosofia da memória nasce quando houver sentido de emoção,

o ser humano lembra mais pelo sentir do que pela a própria razão.


Quando olhamos cada paisagem em si,

guardamos no inconsciente um mundo que não percebemos.


Somos nós que fazemos o registro do mundo,

mas não é o mundo que captamos em nosso momento,

sim um pedaço de cada fragmento do sentimento

que conseguimos obter do que nós então imaginamos como o mundo.


As paisagens que não vemos, sentimos.
(Febá)

O Surrealista Moderno



















Eu sou um surrealista moderno,


um artista sem espelho

jovem a vista


surrealista.



No tempo da televisão


a minha arte criadora,


é tão credora ao coração,


decadente a canção da América do Sul.



Eu sou o ser oposto
esboço o mundo.


"A negação é a virtude, a liberdade um raro acaso da imaginação".

Eu sou um poeta popular,

das esquinas do vale do Anhangabaú,

nos Andes no Peru,

levo uma flauta Inca ,

rumo no leito do trem a cidade do sol.




(Febá)

Lugares inusitados pelos sentidos.























"Ainda existem lugares mágicos, perdidos,
lugares esquecidos, inusitados,
intocáveis,
lugares distantes do sonhado,
invisíveis
no silêncio das flores,
lugares infinitos da imaginação,
apanhados,
quadros mágicos
poemas em sensações,
lugares genuínos,
puros remédios
do pensamento do distante
ao Criador de Mundos,
mágicos detalhes na alma.



( Febá)

Eternos Retornos.


















Enquanto eu estiver vivo

vão ainda existir,

em mim,

eternos retornos,

a mim mesmo.


Eu voltarei sempre que puder,

pra reencontrar o passado,

por um mundo,

guardado em fotos vivas.


Enquanto estiver em vida,

farei de tudo para ir ao encontro,

das pessoas do meu passado.


E quando amanhecer o dia,

partirei como sempre em despedida,

levarei toda a emoção contida,

farei da vida uma eterna nostalgia,

por eternos retornos,

a mim mesmo,

em si nos outros,

que passaram por mim.


"Num lugar o tempo existe, somente lá dentro de mim".



“A fotografia não existe, se a lembrança é móvel, quando a paisagem,é incessante.”




(Febá)

quinta-feira, 10 de julho de 2008



















Os seus sonhos íntimos pertencem a infinitude de sua alma. tudo se transforma e continuas estar em busca de sua essência no destino que ira lhe lançar.

Não conseguimos encontrar o acaso, mas é da raridade de um fiasco que tiraramos inacreditáveis sonhos possivéis. (Febá)

Poesia Feminina





Poesia Feminina de saudades inconsciente em encantações. Imperecível adormecida em sensações.Toda a paisagem não existiria, se antes não a criaste em tua imaginação, o que sentias, divagando quadros que não foram ainda pintados. Intocáveis e ausentes, inebriantes como os amantes devorais. Eu perceberia em teu silêncio, pensamentos, que não seriam concebidos pelos outros.


Poesia feminina, mulher de querer, de alma estrangeira, buma de sensações ardentes elevadas em um coração amante, de desejos transcendentes.Um devaneio a terras distantes encantadas. De paisagens deslumbrantes em contos distantes.Íntima, parceira de instantes delirantes. Não há vestígios em teu mundo sensível.A retoque na poesia no inaudível

Poesia feminina, num devaneio curto, retoca o escondido, o não dito. Quando a sua presença se torna em sentimentos.Percorre aos sonhos pensamentos acordados.As tardes são lugares inebriantes aos apaixonados.O sol se deita, com o proveito de um beijo esperado. Poderia em si ser amante e desejo dilacerante.Infinita, íntima, atrativa no envolvimento. Consegue ocupar o sentir da imaginação com o mais inebriante pensamento.


(Febá)



Vênus Citeréia & Vênus Urânia










A beleza rara penetrante da íntimidade das coisas surgiu das espumas do mar.

pensavamos ao primeiro contato dos olhos ávidos pela magnitude que sua beleza seria constante aos pensamentos sensiveis na imaginação atrativa".

Alma de vênus transbordava em emanações de encantados mundos ainda não tocados,

não experimentados, o mundo desejante era o mundo humano, não haveria então se quer um homem sensivél em sua passagem sobre a terra que não á admira-se, a não ser se fossem os que não saberiam em si olhar para a sua tocante beleza fulgaz nas sensações que obtemos pelo sentir".

"A alma de vênus estava aprisionada levemente ao corpo, ela estaria viva na modernidade criando suas realidades em belezas externas corporeas como o mundo que vivemos e atuamos, em sua natureza não haveria em si mais um mundo interno, ela se tornaria em si apenas uma forma, que perdeu o seu conteúdo, porque este esse seu mundo interno impossiblitado pelos sentidos estaria inacessivel quando tentavamos olhá-la em um mundo apenas de belezas tocáveis em sensiblidades, a estetica no mundo moderno havia se tornada uma forma, e não mais um conteudo para se sentir, mas apenas uma beleza pra se ver, não para se pensar, somente para contemplar-se em si a sua beleza exterior, em um mundo em que poucos olhavam pra dentro, já que dentro não havia em si mais nada para se olhar como beleza em ser".




(Febá)

Íntimo


















Quando a inspiração amanhecer contigo,


talvez serás o momento de sair de “dentro de si”,


e de poder olhar tudo com admiração


e espanto a toda à imensidão do pulsar da vida.


Quando deveras mente, acordar de seu sono,


perceberás que o teu maior inimigo que encontraste estás a sua frente,


em seu espelho íntimo de sua alma.


Quando entrares em contado com o seu mundo íntimo,


iras descobrir que o seu espelho não era você,


eram o seus olhos percebidos pelos olhos dos outros,


porque de fato você não entraste em contado com o seu íntimo ser.


.“como podes descobrir mundos externos nos outros,


se desconheces valores íntimos em seu próprio ser,


se não olhas pra dentro, como poderás perceber o que estás ao lado a sua espera”.


Quando estiveres pronto pra conhecer o seu íntimo,


poderás em fim descobrir o próximo,


sem se perder, sem se defender,


sem ter medo de amá-lo,


enfrentando dentro de sua morada interna,


as dores, em possibilidades de encontrar belezas externas em comunhão com o universo em sua alma.
(Febá)

A Natureza Minuciosa



















Todos os dias, sob os nossos sentidos, a natureza aparece aos olhos na simplicidade do recanto de um mundo escondido por de trás da matéria bruta da cidade elevada, em cada instante um paisagismo escondido, como um mundo que se abre sobre outro, escondendo outros mundos não vistos, numa infinidade de passarinhos percorrendo tantos telhados sobre casas abandonadas da imaginação dos detalhes modernos, na escultura de uma cidade desconhecida, a qual cada instante se nasce o belo contemplado a beleza gratuita em apreciar minuciosas aparências.


Uma raridade imensurável de paisagens tocantes e delicadas que encontrávamos sobre as arvores, em um mundo que a alma apreciava como se fosse uma parte de si sentida na imprevisível forma dos detalhes da natureza percebida em um mundo perdido dentro da velha cidade esquecida elevada, retornei em devaneios para contemplar lugares com redutos de aves e paisagens desconhecidas, bosques encantados invisíveis, nascentes de diferentes borboletas, entre formas que surgiam e geravam outras formas, sendo que a cidade era o pano de fundo da paisagem esculpida de serras antigas, rios adormecidos, vasta história aplanada sobre a estrutura de uma paisagem nova, um mundo concreto revestido por cima de outros de antigas formas passadas, e a natureza ressurgia num resplandecente cinema das paisagens vistas, na impressão sensível do mundo, como um lugar esquecido, porque a visão é uma potencia inacessível.



Essa percepção das paisagens simples escondidas pelo mundo dentro da cidade, é onde que não há observadores contínuos que a natureza se apresenta como a arte no detalhe da poesia viva, no reino das imaginações dentro das cidades da natureza, o retorno do homem ao seu lar originário em sua afirmação sentida como vida, olhar o que os outros não ver e proteger esse minucioso mundo que em cada animal se esconde uma parte de nossa diversidade de mundos, precisamos ainda voltarmos e a vivermos mais perto dos vegetais, e a fazer do animal o nosso próprio reino do conhecimento.


A paisagem natural escondida dentro da cidade não é somente o seu íntimo detalhe, e nem ao menos as sobras de sua velha arquitetura de outros mundo antigos passados, ela é a sua própria restauração de um outro mundo que muito antes ali já havia de estado, desdentes de outros mundos originários, que não estavam pertos de nós as cidades foram transformadas em lugares que se fazem esconder as paisagens, em rios tampados, em cada qual no seu mundo, os homens que nelas crescem desconhecem que as arvores são a casa dos passarinhos, que o movente precisa muito da paisagem presa ao solo, pequenas plantas insignificantes para a paisagem não campestre, das estruturas imensas aplanadas para estabelecer a nova espécie que procuramos para nos relacionarmos com a própria vida.

Há uma raridade de seres sobre a cidade, na verdade não os vemos porque a próprio pensamento humano se desligou da sua própria natureza bucólica em si, o homem do campo era o artista que nas suas paisagens percebia o mundo com uma simplicidade verossímil, foi no campo que descobriu que podia ser um escritor, mas foi no contato com a natureza que notou que a poesia é mais que um sentimento, é o olhar da vida da aquele que vê o dia sobre as paisagens antigas, num mundo tão ainda vivo no interiorde mundos que encontrávamos tantas cidades da natureza amanhecidas pelo olhar simples de um poeta que a ela pertencia como reduto de sua nostalgia.

(Febá)

A velha casa abandonada e o menino esquecido.




















Eu estava sentado em uma cadeira na frente da velha casa abandonada, havia uma paisagem de um lugar esquecido, eu via um menino, e não saberia descobrir quem ele era em mim.

Ele chorava, entre os anjos não vistos, como se estivesse perdido,
tudo era longe, eu não estaria de corpo nesse lugar,
não saberia que estaria ali para encontrá-lo.

A casa era velha, como um ermo, em um pasmo esquecido,
não havia indícios de estar ao conhecido,
tudo era antigo, no sentido que eu encontraria minuciosas razões infinitas,
que nada faria-me sair desta contemplação.

Eu estava na aquele lugar para observar, e não imaginava,
que em seus contornos haveria uma parte de mim.
O menino era só, como a criança que cria os seus amigos imaginários ,
como o mundo que não vemos, mas fazemos dele um mundo de nossas companhias.

Em tão pensei , que seria o menino mais um dos meus personagens imaginários da minha solidão.
A velha casa era um lugar grande para os meus sentidos,
e eu apenas continuava na cadeira,
imóvel sem cessar do sonho.

A criança era uma continuação de mim deixada,
ele não me conhecia, eu não poderia conhecê-lo,
sem saber que a velha casa era um lugar desconhecido,
que eu não havia percebido,em um mundo que eu não teria um tempo,
de sentar, para olhar e refletir,nas paisagens internas que se perderam em mim.
(Febá)

O mundo contemplativo das borboletas





















O mais belo é quando a largata virá uma borboleta, ninguém imaginava que ela viraria um ser de cores tão sutis, a sua transitoriedade é a razão de busca da beleza tênue que detalha uma natureza tão minuciosa, a sua metamorfose é o principio das ideias sensíveis, transformar um mundo que arde em outro mundo tão delicado.A borboleta é apenas uma borboleta, a sutilidade são cores que não vemos."A pressa é inimiga da sutilidade"Desejo que as borboletas tragam então todas as novas ideias a ti, em ver que um dia no mundo por onde rastejávamos, transitaremos a outro estado onde poderemos voar. (Febá)

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Falar de Flores- O Jardim Imaginário


















(Falar de Flores)- O jardim imaginário.


"Inumeráveis são as flores não penses que elas sejam raras" (Febá)


O pensamento do "jardim imaginário" não será maior do que as sensações obtidas pelo sentir do encontro com as flores apanhadas pelo vento.
O homem que buscar ser um íntimo apanhador de flores consegue ver ternura nas coisas, não carece da sensiblidade, ele faz o uso dela em um mundo por contemplação de pequenos encantos.
O mundo das flores ainda é muito imaginativo porque elas são detalhes escondidos por outras realidades minuciosas.
Se vemos flores são porque elas já estavam e nossas mentes, apenas não sabiamos que poderíamos escolher o que olharíamos como uma forma interessante de vida, quando somos sujeitos a ver só o que queremos.
Nas pequenas coisas escondem os detalhes mais poéticos. Porque elas sabem juntas acrescentarem e crescerem na estima da simplicidade misturada com os sentimentos os mais leves sentimentos
elevados da sublimação de um ser.(Febá)

O pássaro azul
















Eu compreendia que os animais poderiam ter alma, por de atrás das suas formas do corpo. eu tentava olhá-los com toda a minha visão primitiva. Eu não compreendia o silêncio das florestas, nem saberia encontrar um pássaro mágico azul, no mesmo o abismo do interior nas paisagens escondidas pela cidade, em incompreensíveis paisagens anímicas dos humanos desérticos. ( Febá)

Despertar de latências


Toda a criação é um despertar de latência, em mundos associativos em ser. A profundidade é a habilidade de descer e escavar os seus próprios abismos. A superficialidade fala mais do que a própria profundeza.

A personalidade é um teatro de caricaturas, em todo ser um dormente de potências latentes nem sempre trabalhadas. Há cegos que se tornam grandes músicos
A ternura e a agressividade são opostas mas são decorrentes do olhar de um espirito arguto, como o ser que sabe sentir a musica.
O tempo talvez seja uma dimensão necessária que criamos à constituição de toda experiência inerente da alma, de contatar o mundo como modalidade ilusionada como fronteira das sensações do ser com o mundo vivo que lhe forma em pensamentos.
(Febá)