sexta-feira, 11 de julho de 2008

Montanhas & Abismos da alma




Como o homem pode querer sondar o universo se desconhece em si os seus próprios abismos.
Aquele que queira penetrar no âmago da alma humana, deve não somente subir ao alto, das montanhas da sua profunda alma, ao sublime interior dos mundos, mas descer aos mundos das montanhas providas do mar .
Aquele que olhar de cima perceberá o mundo como o fluxo de caos das necessidades.

O homem pássaro sabe que as montanhas são os abismos ao contrario,

são sentidos de além mundo.


Não conhecemos o mundo.

Nem os abismos profundos da alma, existem animais não encontrados vivendo dentro dos abismos inexplorados pelo homem .


“O homem pássaro apreendeu a voar,

ele pode ver o mundo pelo intuito das imagens sentidas”


A montanhas trás a multiplicidade de mundos além,

ela esconde e carregas dentro de si inumeráveis vidas

em formas sobre os olhos.


O abismo não revela a luz, ele se desfaz no inconsciente da miragem dos sentidos,

na visão do umbigo do mundo,

profundo,

intocável é o seu silêncio,

insolvável no infinito tão belo

assustador de suas paisagens relevantes.


Quando o anjo abissal decaiu ele relatou aos homens;

“ que a matéria é o caos da necessidade”,

eterna mudança do porvir,

a devir do mundo ulterior da imaginação.

Dante desceu ao inferno para encontrar a sua alma.


As almas são abismos profundos,

subterfúgios na interioridade,

composição do homem

não podendo mais fugir do inconsciente.


Onde estariam os anjos?

Se eles não mais habitavam os cumes altivos.

Os anjos estariam onde haveria o sofrimento humano.


E antes que o dia decaísse interpretamos do que seria feito o mundo.


O mundo como caos das necessidades e dos desejos inconstantes esse ainda era o nosso mundo humano.


(Febá)

Um comentário:

Unknown disse...

Legal, cara. Fiquei feliz de ver que tens seu blog agora!
Grande abraço deste lado do abismo.